A inglesa Beau Greaves tomou uma das decisões mais importantes da sua carreira. Vai participar no Campeonato do Mundo da PDC, que se realiza no Alexandra Palace, em Londres, e não defenderá o seu título no tradicional Mundial do Lakeside, organizado pela WDF. Para muitos, trata-se de um passo natural para uma jogadora que já demonstrou pertencer à elite mundial do desporto.

Nos últimos anos, Greaves evoluiu de jovem promessa a estrela consolidada. Já conquistou três títulos consecutivos no Lakeside, mais de 40 vitórias na PDC Women’s Series e quebrou vários recordes.

Em 2025, deu grandes passos ao competir contra jogadores masculinos, vencendo profissionais experientes nos torneios do Players Championship e atingindo médias superiores a 107 pontos. Terminou o Development Tour na segunda posição da Order of Merit, garantindo um PDC Tour Card para as duas próximas temporadas.

Também fez história ao tornar-se a primeira mulher a alcançar a final do PDC Youth Championship, depois de derrotar Luke Littler nas meias-finais com uma média superior a 105. Na final, marcada para 23 de novembro de 2025, enfrentará o neerlandês Gian van Veen.

Após reuniões com a sua equipa de gestão, Greaves decidiu seguir o caminho da PDC, uma escolha que o seu entourage descreve como “a decisão mais lógica” para o seu desenvolvimento profissional.
Esta opção surge também depois de alterações às regras que impedem os jogadores de competirem nos dois mundiais (PDC e WDF) na mesma época, permitindo-lhes dedicar-se inteiramente ao circuito profissional da PDC.

A decisão é vista como um marco para a igualdade no desporto. Greaves segue os passos de Lisa Ashton e Fallon Sherrock, mas fazê-lo numa era em que a competitividade é maior do que nunca.

Com o Tour Card assegurado e a presença no Mundial confirmada, Beau Greaves prepara-se para o maior desafio da sua carreira: provar que não é apenas a melhor jogadora feminina do mundo, mas uma das melhores do planeta.

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